quinta-feira, 17 de abril de 2008

Quem Pode Ser Contra?


Agora, pior mesmo é que os 7 pecados atuam de forma conjunta, em escalas variadas que se completam e é muito comum encontrar pessoas com todas as qualidades nefastas em alto grau de desenvolvimento. E quem são estes? Leve em conta que para ser mau neste nível tem que ser alguém inteligente e bem sucedido. Sobra então para aqueles com acesso à máquina administrativa através das esferas governamentais e outros da iniciativa privada, com quem se mancomunam para subtrair de forma perversa os recursos do povo.

Não acredita? Então vou te contar uma coisa.

“O cara que é um político e está hoje com um cargo de Deputado Estadual, usa a avareza para ganhar cada vez mais dinheiro e gruda-se no poder com uma gula insaciável, chegando a um patamar de bens que o torna muito orgulhoso da sua sabedoria e inteligência e já morrendo de inveja do sujeito que se elegeu com milhares de votos para Deputado Federal, com o qual usará toda sua ira para desbanca-lo e talvez mata-lo para deixar o caminho livre e então poder usar de luxúria participando de orgias palacianas que varam as noites e por fim a preguiça de ir a plenário trabalhar no dia seguinte”.

Não duvide, eles são assim, ou piores.

E pisar-te-ão se te encontrarem pela frente.

sábado, 29 de março de 2008


Não me inveje, trabalhe. Quem nunca ouviu falar nisso, ou, principalmente, leu em algum ambiente de trabalho? O brasileiro não pode ver ninguém se dando bem que já se comporta de modo estranho, visando derrubar o seu vizinho. Isso ocorre porque a grande falta de qualificação do nosso povo imprime um efeito psicológico de auto-defesa onde ninguém deve se sobressair, para não ofuscar os demais. Falta a visão da tentativa de crescer juntos, de aprender como fulano fez para melhorar de vida. A inveja então chega para corroer o que pode dar certo e servir de espelho para todos e assim, passa-se a falar mal, a inventar mentiras, a boicotar, a crescer o olho. Isso gera conversas e descrédito para quem estava lutando e fazendo algo verdadeiro para sair da mesmice e almejando um lugar ao sol.

Os 7 pecados capitais estão de tal forma incrustada no ser humano, que são visíveis à distância por qualquer pessoa, em qualquer tempo. O engraçado, para não dizer trágico, é que qualquer pessoa consegue ver os defeitos e desvios dos familiares, vizinhos e amigos, mas não enxerga os próprios, porque acha que ela pode errar, tendo sempre como justificar. Na verdade até acredita que está corretíssima e sai julgando e metendo o pau, mas não deixa de ser mais uma no ciclo vicioso que se convencionou como normal.

Conheço gente que sai de casa atrasada para ir à aula, porque estava vendo a Malhação ou arrumando a maquiagem, e fere os limites de velocidade, ultrapassa em local proibido e ainda estaciona fechando o colega ou sobre a calçada. Ah, atira saco de pipoca pela janela e depois o toco do cigarro, buzina, xinga verbalmente e acena com intolerância aquele motorista maluco, na sua opinião, que está tentando cumprir as leis. Gente, isso é uma coisa normal por aí e se alguém cair na besteira de reclamar, sai briga. Por que é assim? Porque cada um está certo, ao seu modo e que se danem as leis. Para comprovar o que falo, basta dar uma volta de carro ou a pé em qualquer cidade brasileira.

O pior de tudo isso é que ocorre com o pai da gente, com a mãe da gente, com os irmãos da gente, com o nosso chefe, com os nossos professores, com os nossos clientes, com os nossos amigos, com os amigos dos nossos amigos, em todos os lugares. Entre meus clientes, estão advogados, síndicos, profissionais liberais, donas de casa, estudantes, e todos reclamam de alguém (filhos, vizinhos, clientes, amigos, parentes, etc). E conosco também, só que como todo mundo, não nos sentimos errados ou culpados de nada. A culpa é do governo. O povo que não presta.

Isso é um problema enorme! Caramba! Quem é o povo?

domingo, 9 de março de 2008


(cont...)

Os representantes de nossas altas classes, compreendendo sempre políticos e empresários e noutra escala os turistas sexuais, movimentam o famoso mercado da luxúria, gerando os altos índices de prostituição nas jovens de classes média e baixa. Estas jovens se encantam com presentes e propostas mentirosas, vendendo o corpo para os esbanjadores de plantão. Como se sabe a boca miúda, políticos que detém a chave de certos cofres no Nordeste, encomendam, a preço de ouro, modelos de sucesso do Sudeste e Sul, para passarem finais de semana em suas companhias. E oferecem festas faraônicas para demonstrar o seu poder de fogo. Houveram casos em João Pessoa em que cada convidado recebeu uma modelo para companhia e um anel de ouro, tudo regado com muito wisky e pó branco.

O orgulho das pessoas até pode ser visto como uma qualidade pessoal, quando ela se arma de certas convicções para manter uma posição do bem, para defender o bom nome da família contra as investidas de poderosos que a quer humilhar. Mas na maioria das vezes, o velho orgulho chega para complicar as relações. E aí se complicam todas as classes. O rico tem um orgulho enorme de ter chegado ao ápice da pirâmide social, geralmente esquecendo dos mortos e feridos que deixou pelo caminho. Os cidadãos de classe média enfiam os pés pelas mãos e conseguem alguns bens dos quais possam se orgulhar, contraindo um monte de dívidas e deixando os seus credores a ver navios na hora de receber o pagamento. Os pobres não querem ajuda porque são muito orgulhosos para aceitarem esmolas. E assim ficamos nessa coisa sem fim e sem nexo.

A preguiça é um fator perverso, pois engloba tanto aquele que é preguiçoso natural e não gosta de se mover nem para prover o próprio sustento, como aquele que inventa mil desculpas para montar em quem está mais próximo. Estão aí inseridos os milhares que nunca fazem nada porque sempre colocam mil dificuldades que impossibilitam qualquer projeto e assim se mantém em estado inercial. Lembram-se da máxima do sujeito que planejou o próprio sepultamento, vivo? Lógico que aquilo foi muito cômodo, pois ele foi carregado numa rede. Assim, muita gente fica se escorando em algum familiar, contentando-se em receber migalhas e sobras, a despeito do desprezo com que é tratado e renunciando à dignidade.

(cont...)

quarta-feira, 5 de março de 2008


OS SETE PECADOS CAPITAIS


Todos os males da humanidade são originados dos 7 pecados capitais e os seres humanos os carregam todos em maior ou em menor grau.

Podemos afirmar que são administráveis e, portanto, cada um deve fazer por onde mante-los firmemente sob controle, para não ir de encontro às leis e normas criadas para a condução da vida em comunidades.

Sem sombras de dúvida, a luxúria, a ira e a avareza são os pilares principais de toda problemática humana e provocam os desvios de conduta aceitos e reconhecidos como ideais para que se consiga uma vida digna, ética, moral e acima de tudo, pacífica e solidária. A seguir temos a gula e a preguiça, a inveja e o orgulho a servirem de suporte para as primeiras, e assim o mundo se torna uma roleta russa perigosa, onde não se tem certeza de nada.

A nossa sociedade está contaminada por gente carregando estes males e disseminando-os com rapidez cada vez maior para garantir o auto-sustento e permitir a longevidade de suas atividades.

Pra começar, as classes governantes das esferas federal, estadual e municipal usam de tal avareza e gula que não basta chegar ao Poder e usufruir insaciavelmente as suas benesses, mas se obrigam à perpetuação geral e sucessória desse exercício. E respondem com grande ira e morte para aqueles que lhes atiram pedras de aviso sobre sua longa, nefasta e vã passagem nos postos públicos.

(continua...)

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Começou Errado - e agora?

Está tudo errado em nossa casa, em nossa cidade, em nosso estado, em nosso país, no mundo todo. As famílias estão esfaceladas com a diversidade de problemas sociais, as cidades com as políticas erradas e a falta de recursos, os estados enrolados num manto de sujeira encabeçado por políticos inescrupulosos e o país perdido entre mil e uma soluções que não obram resultado. As bases da nossa sociedade estão corrompidas. É em cima disso que vamos nos fartar de falar. E quando falo base, incluo todo mundo, desde a base, desde sempre. Incluo você que está me lendo e já se perguntando onde, como, quando se envolve e entrelaça com esta realidade mórbida e sacana que atinge a sociedade brasileira.

Deus me livre de ser radical ao ponto de indicar a Lei das Tábuas de Moisés – Os Dez Mandamentos, pois não foram e não serão nunca cumpridos. Mas alguém há de dizer o que se deve fazer para colocar este país na rota do desenvolvimento e melhorar o bem-estar da população em geral. Também não defenderei Pena de Morte, que considero um fim simplista para bandidos, que de tão vitimados e desesperançados, a preferem como saída dos seus problemas. Não! Quem erra tem que pagar por seus erros, de forma clara, transparente.

Partindo do princípio de que todo ser humano nasce puro e depois é corrompido, então temos que atacar o problema lá no começo. Mas quem corrompe as crianças? Pergunta fácil de responder: Todos com mais 8 anos.

As crianças nascem puras, mas são criadas e educadas por adultos e convivem com outras crianças em casa, na escola e por onde andam. Durante toda sua formação cidadã se deparam com os seguintes problemas mais visíveis e importantes: a falta de educação do brasileiro; o patriotismo perdido; o descumprimento das leis e o jeitinho brasileiro; a busca de resultados imediatos; a eterna epopéia dos políticos plugados no poder; os problemas financeiros e a pobreza que os cercam; a globalização e seus efeitos perversos.

Todos estes problemas vão se enraizando na criança de forma contínua e quando se chega na fase adolescente, em que pesa a irresponsabilidade, parece que são adormecidos e nunca voltarão, mas logo retornam e batem à porta com toda força, quando pinta a maioridade e precisamos fazer algo para sobreviver no incrível mundo do salve-se quem puder.

Nunca os nossos jovens estiveram tão perdidos no mundo, na vida, em tudo. Não existe mais o emprego vitalício. O tráfico de drogas e o contrabando invadiram o país de norte a sul, o ensino público faliu e as ofertas do mundo globalizado são tentadoras e praticamente inalcançáveis. O que fazer diante de um quadro desses?

Existe uma saída?

Pais e professores precisam se unir para salvar o nosso país, transformar esse modelo ultrapassado numa nação de verdade, onde cada um dá sua real e verdadeira contribuição durante toda a vida para obter suporte durante a vida toda.

Por enquanto, está tudo errado.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

De quem será a culpa?

Todo mundo sabe que tudo vai mal. Faça uma lista de 10 coisas, seja do que for. Agora veja quantas estão realmente bem.
Outra coisa: a maioria das pessoas sabe colocar a culpa nos outros, tem justificativa para cada erro que comete, ou seja, não assume os próprios erros.
A culpa de tudo que vai mal é nossa, somentemente nossa, exclusivamente nossa.
Quantas vezes você ajudou na limpeza da sua rua? deveria fazer isso sempre.
Quantas vezes subornou um guarda, avançou na fila ou jogou lixo na rua?
Será que nunca mentiu para tirar proveito de uma situação?
Já participou de algum movimento em prol do seu bairro, da sua rua?
Sabe em quem votou na última eleição?
Compra objetos piratas, aqueles que financiam o tráfico de drogas?
Assina documentos para fraudar o governo?
Quem nunca cometeu erros que atire a primeira pedra.
Então não pode reclamar de tudo errado por aí. Primeiro tem que se acertar, dar o bom exemplo, para então, poder cobrar.
O que faço agora? preciso me reordenar, reencontrar o caminho certo, a retidão das leias, pois o mundo precisa de guerreiros para salvá-lo.

("O mal se espalhava por toda parte, vindo nos ventos do sul e do leste e cobriam toda a Terra")

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Rebeldia ou Inconformismo?

Hello!
Inicio com uma saudação na língua da Rainha para sentir um pouco de nobreza, ainda que ela seja meio porca, porque me sinto envergonhado com os rumos que tomaram conta do nosso país.
Sei da minha culpa. Sou cidadão, mas não tanto quanto deveria.
Por isso resolvi escrever aqui alguns textos que já tenho prontos, onde execro a elite dominante e chamo atenção dos cidadãos comuns do Brasil, para que abram os olhos enquanto é tempo.
Ainda há pouco vaticinei que existe solução para o Brasil, pois para situações muito piores ocorreu o remédio certo, mas muito doloroso. O elixir da guerra.
Mas enquanto estamos nos primórdios de um movimento que cedo ou tarde ocorrerá, pergunto:
O que faço agora?

("Houve um tempo em que tudo era tenebroso, os ventos traziam uivos de lamento e dor")