quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Começou Errado - e agora?

Está tudo errado em nossa casa, em nossa cidade, em nosso estado, em nosso país, no mundo todo. As famílias estão esfaceladas com a diversidade de problemas sociais, as cidades com as políticas erradas e a falta de recursos, os estados enrolados num manto de sujeira encabeçado por políticos inescrupulosos e o país perdido entre mil e uma soluções que não obram resultado. As bases da nossa sociedade estão corrompidas. É em cima disso que vamos nos fartar de falar. E quando falo base, incluo todo mundo, desde a base, desde sempre. Incluo você que está me lendo e já se perguntando onde, como, quando se envolve e entrelaça com esta realidade mórbida e sacana que atinge a sociedade brasileira.

Deus me livre de ser radical ao ponto de indicar a Lei das Tábuas de Moisés – Os Dez Mandamentos, pois não foram e não serão nunca cumpridos. Mas alguém há de dizer o que se deve fazer para colocar este país na rota do desenvolvimento e melhorar o bem-estar da população em geral. Também não defenderei Pena de Morte, que considero um fim simplista para bandidos, que de tão vitimados e desesperançados, a preferem como saída dos seus problemas. Não! Quem erra tem que pagar por seus erros, de forma clara, transparente.

Partindo do princípio de que todo ser humano nasce puro e depois é corrompido, então temos que atacar o problema lá no começo. Mas quem corrompe as crianças? Pergunta fácil de responder: Todos com mais 8 anos.

As crianças nascem puras, mas são criadas e educadas por adultos e convivem com outras crianças em casa, na escola e por onde andam. Durante toda sua formação cidadã se deparam com os seguintes problemas mais visíveis e importantes: a falta de educação do brasileiro; o patriotismo perdido; o descumprimento das leis e o jeitinho brasileiro; a busca de resultados imediatos; a eterna epopéia dos políticos plugados no poder; os problemas financeiros e a pobreza que os cercam; a globalização e seus efeitos perversos.

Todos estes problemas vão se enraizando na criança de forma contínua e quando se chega na fase adolescente, em que pesa a irresponsabilidade, parece que são adormecidos e nunca voltarão, mas logo retornam e batem à porta com toda força, quando pinta a maioridade e precisamos fazer algo para sobreviver no incrível mundo do salve-se quem puder.

Nunca os nossos jovens estiveram tão perdidos no mundo, na vida, em tudo. Não existe mais o emprego vitalício. O tráfico de drogas e o contrabando invadiram o país de norte a sul, o ensino público faliu e as ofertas do mundo globalizado são tentadoras e praticamente inalcançáveis. O que fazer diante de um quadro desses?

Existe uma saída?

Pais e professores precisam se unir para salvar o nosso país, transformar esse modelo ultrapassado numa nação de verdade, onde cada um dá sua real e verdadeira contribuição durante toda a vida para obter suporte durante a vida toda.

Por enquanto, está tudo errado.

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